Nascido em uma família numerosa e humilde, começou a
trabalhar em 1938, com a idade de 12 anos, no setor administrativo da Cia.
Jornalística Caldas Jr. Em maio de 1950 passou a integrar a redação do Correio
do Povo, fazendo pequenas notícias. Atuou durante 13 anos na crônica policial e
posteriormente passou a fazer a cobertura do Palácio Piratini. Foi Assessor de
Imprensa dos governos Ildo Meneghetti, Walter Perachi Barcellos e Euclides
Triches.
Em sua história profissional exerceu também a função de
comissário de polícia, jornalista da Assembleia Legislativa do RS, da Fundação
CORSAN e do extinto BADESUL.
Isaías era autodidata. Se muito, cursou até a quinta série
do então Primário, mas obteve os registros profissionais de Jornalista e de
Relações Públicas.
Uma vez questionado sobre sua profissão, assim a descreveu:
“Após coletar, redigir, acompanhar a matéria até as oficinas
e, finalmente, ver impresso o seu trabalho, para o jornalista é realmente uma
grande emoção se o texto é totalmente mantido, integralmente reproduzido. Seja
para promover ou atacar os fatos. Devo ainda dizer que fui processado três
vezes por crime de imprensa, como repórter policial, mas em todas fui absolvido
por falta de provas. Mesmo sendo prático licenciado, sem o Bacharelado em
Jornalismo, creio que isso não mudou minhas aptidões para o caminho que
escolhi, pois a luta é que faz alguém, e a busca, não da perfeição, mas do
menos imper-feito.”
Uma curiosidade: em 1998 a grafia de seu sobrenome foi
retificada para VAILATI, para que fosse reconhecido seu direito à obtenção da
cidadania italiana, herdada de seus avós paternos.