Descrição
Joana, arredada da coroa,
sobra-lhe a flor que queima
na sobra do alimento,
na cota do pranto,
no dito do não dito.
Arredada do cenáculo,
sobra-lhe o sonho que queima
nos farelos da desistência,
nos farelos da lassidão,
nas silenciadas estrelas.
Arredada de sua tessitura,
resta-lhe de sobra incendiar
a vastidão corporal do mundo.