Descrição
Em respeito à sua dignidade: Toda dor pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história. Esta frase de Hannah Arendt, colocada como epígrafe por Ione Russo no último conto deste livro, Liebestraum, é a chave para compreender sua gênese: usar a arte literária para contar um terrível sonho de amor.
Viver, sonhar, nada mais, nos disse Shakespeare, através de Hamlet. E é o que faz a personagem Violeta, alter ego de Ione Russo, a cada dia, a cada hora, para dividir ou assumir completamente a carga pesada do que resta da vida de Miguel, seu único amor.
Um livro shakespeareano, mas que nos leva ao mundo de Cervantes. Porque Violeta também nos emociona por seu quixotismo (na interpretação mais elevada do termo), quando luta com a parafernália do home care, dos estranhos aparelhos e pessoas estranhas que é obrigada a controlar e suportar: Está formada a sinfonia desarmô-nica: a casa se transforma em qualquer coisa, menos em lar. A história de dezessete anos de duas pessoas que se entrelaçam para defender a dignidade da vida é aqui narrada com o maior respeito à ética que mobilizou a autora, mas respeitando a estética da arte de contar histórias, o que trouxe Ione Russo para o aconchego de nossa Oficina Literária. É com profunda emoção que recomendo a leitura deste livro, que vi nascer da sensibilidade e do talento da autora e que, certamente, nunca morrerá. - Alcy Cheuiche, Porto Alegre, Feira do Livro de 2018 / Por respeto a su dignidad
Todo dolor puede ser soportado si sobre él se puede contar una historia. Esta frase de Hannah Arendt, puesta como epígrafe por Ione Russo en el último cuento de este libro, Liebenstraum, es la clave para comprender su génesis: usar el arte literario para contar un terrible sueño de amor.
Vivir, soñar, nada más, nos dijo Shakespeare, por medio de Hamlet. Y es lo que la hace el personaje Violeta, alter ego de Ione Russo, cada día, cada hora, para compartir o asumir completamente la carga pesada de lo que queda de la vida de Miguel, su único amor.
Un libro shakespeariano, pero que nos lleva al mundo de Cervantes. Porque Violeta también nos emociona por su quijotismo (en la interpretación más elevada del término), cuando lucha con la parafernalia del home care, de los raros aparatos y personas extrañas que está obligada a controlar y soportar: Está formada la sinfonía inarmónica, la casa se transforma en cualquier cosa, menos un hogar.
La historia de diecisiete años de dos personas que se entrelazan para defender la dignidad de la vida es aquí narrada con el más grande respeto a la ética que movilizó a la autora, pero respetando la estética del arte de contar historias, lo cual trajo a Ione Russo al ambiente acogedor de nuestro Taller Literario.
Es con profunda emoción que recomiendo la lectura de este libro, que vi nacer de la sensibilidad y del talento de la autora y que, seguramente, nunca morirá. - Alcy Cheuiche, Porto Alegre – Feira do Livro de 2018