Descrição
O cenário não era bom. Desde 1968 o clube não era campeão estadual, os recursos financeiros eram escassos, o estádio Olímpico estava inconcluso e a torcida desmotivada. Somava-se a isso a conquista nacional do seu maior rival.
A mudança precisava ser grande. Hélio Dourado e sua equipe de trabalho inovaram com um plano de gestão. O Grêmio retomou a hegemonia estadual, reconquistou o torcedor, multiplicou o número de associados, concluiu o estádio Olímpico com o apoio de gremistas de todo o país, saneou as dívidas e foi campeão nacional.
Se não bastasse, o Grêmio foi referência nacional e modelo para outros clubes em gestão, marketing e assuntos jurídicos. Fomentou a organização do futebol nacional, propondo a criação da divisão principal e de acesso, incentivou crianças menores de 10 anos a entrarem de graça no estádio, sendo depois copiado nacionalmente.
Sob o comando de Hélio Dourado, um homem à frente do seu tempo, o Grêmio passou a outro patamar. Foram 6 longos e brilhantes anos na presidência do Grêmio, numa sinergia com o torcedor jamais vista e deixando, ao futuro Presidente, o clube na sua primeira Libertadores da América, a competição com a alma do Grêmio.