Descrição
Se o mar transbordar, se o solo tremer, se a crença ruir, se o avião cair, o dinheiro acabar, o corpo falhar, o amor perecer. Eu não irei desistir. A hora é meu chamamento para ação e oração. A que horas decidir sair, e deixar ir; ou soltar o inacabado mesmo. Apenas sentindo o agora nessa hora, nesse instante. Prova de amor existe? Acho que sim. Não precisa ser dita. As maiores provas estão nas ações mais singelas. Que sejamos nós não apenas nós, mas que sejamos simplesmente de verdade, realidades e inverdades ditas, faladas, sentidas, impostas, dispostas, e nada mais. Para quê trilhos se busco trilhas? Para que marchar se podemos dançar? Ainda que meu ego frágil me limite, meu corpo valente me faz ir. Tudo posso quando não sou posse nem mesmo de mim. Se acontecer, como vou saber o que é que vai ser? Será que sabes de mim ou me olhas dessa maneira apenas por não ter onde colocar teu olhar? Há tanta coisa para ver ao teu redor, por que não colocar este olhar a rodar... rodar... rodar... Parece que envolves a liberdade para decidir, sentir, agir. Seja o que for, por que as horas acabam? Se eu falar ou não, meu coração irá falar. Nunca silencia, nunca silenciará. Seja dor, amor, boca, coração, alma. O silêncio não existe, mas o grito permanecerá. Na compreensão ainda pouco entendida, é ardente e latente. Em que momento meu riso preciso que enche a sala desaparecerá do meu rosto? Grupo Nosso Livro (Texto livremente inspirado na obra de Ana Amarante) Autoras: Aline Radde
- Cátia R. M. Liczbinski -
Cláudia Porto -
Cristina Moschos - Daniela K. Seady -
Joici A. Caetano -
Laira Seus
- Monica Dias -
Odeti Pacheco -
Roselena A. Ribas